LGPD: MPPE aprova e divulga Tabela de Tratamento de Dados Pessoais

24/11/2022 - Em mais um passo para plena adequação institucional à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD - Lei 13.709/2018), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) já conta com sua Tabela de Tratamento de Dados Pessoais, aprovada nesta quinta-feira (24), pelo Comitê Estratégico de Proteção de Dados Pessoais (CEPDAP) do MPPE. O documento é fruto do trabalho do Grupo Executivo de Proteção de Dados Pessoais (GEX PDAP), com o objetivo de identificar os processos que tratam dados pessoais e, respectivamente, os dados pessoais tratados.  

Após a aprovação, as informações sobre o tratamento de dados pessoais realizado pelo MPPE, sua finalidade pública, hipótese legal, previsão legal, finalidade, procedimentos quanto à execução dessas atividades, estão disponíveis, de forma clara e atualizada, no site do MPPE, no espaço destinado à LGPD https://portal.mppe.mp.br/lgpd, em observância ao disposto no art. 23, I da Lei.

A Tabela é um visão sistêmica do tratamento de dados pessoais do MPPE e abrange especialmente os seguintes atributos: 1) Unidade Administrativa; 2) Processo; 3) Conjunto de Dados Pessoais; 4) Operador; 5) Finalidade do Tratamento de dados pessoais; 6) Hipóteses de Permissão de Tratamento de Dados (Arts 7º e 11 da LGPD); 7) Previsão Legal/Regulatória.

Tais informações são essenciais para entender a circulação e o nível de proteção do dado às informações pessoais. Assim, a Tabela serve como o levantamento dos processos que tratam dados pessoais, apontando de forma clara e objetiva suas respectivas características quanto à adequação à LGPD, alcançando as unidades administrativas da área-meio do MPPE.

Para elaborar a Tabela, foram realizadas reuniões virtuais com os gestores da área-meio para o preenchimento de um formulário contendo os principais requisitos para cumprimento do art. 23, inciso I da LGPD.  

Para construção da Tabela, o Grupo Executivo coletou 509 atribuições previstas nos principais atos normativos da área meio, definiu as características exigíveis no art. 23, inciso I, da LGPD, acrescentou as características necessárias para a definição dos requisitos para mapeamento de riscos e consultou cada um dos setores envolvidos para alimentação conjunta das informações.

Foram mais de 24 horas de reuniões realizadas pelos membros do Grupo Executivo, entre os dias 20 de setembro e 6 de outubro de 2022, com a finalidade de alimentar as informações definidas acima, com os 17 setores da área administrativa. 

O presidente do CEPDAP e encarregado de dados do MPPE, promotor de Justiça Maviael de Souza, destacou que a implantação desta Tabela é um marco importante e demonstra o sucesso dos trabalhos tanto do CEPDAP quanto do Grupo Executivo (GEXPDAP): “Trabalhos pioneiros e especializados como esse só são possíveis com equipes multidisciplinares e com profundo engajamento, esse marco mostra a força da metodologia implementada e nos dá segurança para seguir no ritmo de pleno compliance em relação à LGPD, garantindo mais eficiência e segurança para os titulares de dados pessoais e para o trabalho de todos no MPPE".

"A dedicação e o comprometimento de todos do MPPE foram imprescindíveis para alcançarmos esses objetivos, estamos na vanguarda. A implementação da LGPD já é realidade no MPPE", declarou Guilherme Castro, membro do GEX PDAP.

“O esforço conjunto proporcionou uma evolução rápida e eficaz da adequação à LGPD do nosso parquet. A evolução dos trabalhos pode ser acompanhada pelo Nível de Conformidade de Proteção de Dados Pessoais. Isso mostra a utilização de boas práticas de gestão e de transparência quanto aos trabalhos a serem realizados”, comentou Raquel Miranda, membro do Grupo Executivo,

Todo o processo permitiu o aprimoramento da gestão da proteção de dados pessoais e os resultados servirão de base para a avaliação de riscos e, quando necessário, a elaboração dos Relatórios de Impacto de Proteção de Dados Pessoais (RIPD) no âmbito do MPPE, considerando a dinâmica da realidade e o compromisso com os valores e diretrizes da administração pública.


 

Últimas Notícias


TERMINAL DE XAMBÁ
MPPE participa da campanha contra o racismo que será lançada pelo CTM
Objetivo da campanha é reforçar e intensificar a luta contra o racismo e promover a igualdade racial nos espaços de mobilidade urbana

 

04/11/2025 - Nesta quarta-feira (5), o Grande Recife Consórcio de Transportes(CTM), em parceria com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e outras instituições públicas, lançará a campanha "Aqui o racismo não tem passagem. Igualdade é o único destino". A campanha será lançada às 6h da manhã, no interior do Terminal Integrado de Xambá (Avenida Presidente Kennedy), no bairro de São Benedito, em Olinda.

O objetivo da campanha, resultante de procedimento instaurado na 7ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, é reforçar e intensificar a luta contra o racismo e promover a igualdade racial também nos espaços de mobilidade urbana. Fazem parte das ações, abordagens educativas e distribuição de materiais informativos e mini palestras, voltadas aos passageiros de ônibus, motoristas e demais trabalhadores do Sistema de Transporte Público de Passageiro/ STPP  da Região Metropolitana do Recife/RMR. O foco é  no combate a qualquer forma de discriminação racial.

Além das atividades presenciais, nos Terminais do Xambá - Olinda (05/11), Pelópidas Silveira - Paulista (12/11), Cajueiro Seco - Jaboatão dos Guararapes (19/11) e Joana Bezerra - Recife (26/11), a campanha está sendo veiculada em backbus (mídia publicitária que cobre toda a traseira de um veículo coletivo) nas principais linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com o Promotor de Justiça  de Defesa da Cidadania da Capital - Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Westei Conde y Martin Júnior, é importante massificar a mensagem de que racismo é crime e que o transporte público deve ser espaço de respeito às diferenças e exercício da convivência cidadã. 

A campanha se insere no contexto do mês da consciência negra e conta  com o apoio, das Secretarias Estaduais de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e de Mobilidade e Infraestrutura (SEMOBI); empresas operadoras do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana, Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (COEPIR) e Polícia Militar de Pernambuco (PMPE).

 

PATRIMÔNIO PÚBLICO
Novas iniciativas do MP qualificam o controle externo da administração estatal no Brasil
Fotografia de participantes sentados em sala de estar montada no palco
O 2º Congresso da Integridade teve como tema principal “Desafios da defesa do patrimônio público: prevenção, organizações criminosas e recuperação de ativos” e atraiu 320 participantes, 120 em atividades presenciais e 200 online


04/11/2025 - Experiências dos Ministérios Públicos do Acre (MPAC), Rio Grande do Sul (MPRS), Distrito Federal (MPDFT) e da Bahia (MPBA) foram consideradas as melhores práticas entre as apresentadas no 2º Congresso da Integridade, realizado de terça (28) a quinta-feira (30), no Recife, pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em parceria com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e outras instituições. Os trabalhos são iniciativas que promovem transparência do uso de recursos públicos, educam para prevenção ou auxiliam no reconhecimento de atos de improbidade administrativa, qualificando o controle externo exercido pelo Ministério Público. 

O 2º Congresso da Integridade teve como tema principal “Desafios da defesa do patrimônio público: prevenção, organizações criminosas e recuperação de ativos” e atraiu 320 participantes, 120 em atividades presenciais e 200 online, incluindo conferências e a exposição de trabalhos em grupos. Foi aberto no Tribunal Regional Federal da 5ª Região e prosseguiu nos dois dias posteriores no Centro Cultural Rossini Alves Couto do MPPE.

A experiência que obteve o primeiro lugar como boa prática foi a de Erika Costa da Silva, do MPAC, intitulada “Emendas em foco: transparência ativa, rastreabilidade de Emendas PIX e controle social ampliado”. Na segunda colocação ficou o trabalho de João Cláudio Pizzato Sidou, do MPRS, “A Aurora da revolução digital”. Em terceiro ficou Luciana Asper y Valdés, do MPDFT, com a prática “Política distrital de educação para a integridade: Programa NaMoral. O portal da Transparência dos Festejos Juninos, de Rita Tourinho, do MPBA, ficou em quarto lugar. O quinto foi conquistado por João Cláudio Pizzato Sidou, do MPRS, “TORI - Tecnologia Organizada de Reconhecimento de Improbidade” versão agente de inteligência artificial. O autor também foi premiado em segunda colocação.

CONFERÊNCIAS - Antes da diplomação dos premiados, os participantes do 2º Congresso assistiram às conferências do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, que falou, online, dos desafios atuais de sua área no combate ao crime organizado, e da secretária de Integridade Pública da Controladoria Geral da União, Patrícia Álvares. As apresentações foram mediadas pelo Procurador-Geral de Justiça de Pernambuco, José Paulo Xavier, e pela conselheira do CNMP Cíntia Brunetta, que liderou a organização do evento.

Sarrubo, que foi Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, fez um breve histórico do contexto político e social do Brasil ao longo de décadas que favoreceu o avanço da criminalidade, hoje, segundo ele, o maior desafio no país. Conforme o secretário, as organizações criminosas estão não só no País, mas em diferentes continentes. Na opinião de Sarrubbo, a repressão ao crime exige o fortalecimento da polícia, do Ministério Público e do Judiciário, como também o engajamento da sociedade, que pode colaborar, por exemplo, exigindo nota fiscal ao comprar um produto.

Patrícia Álvares, da CGU, falou sobre o fortalecimento da integridade pública para aumentar a confiança da sociedade nas instituições, destacando o sistema de Justiça. Segundo ela, um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser divulgado no próximo dia 7, considerando transparência e uso de novos instrumentos de controle.

“O Congresso foi um sucesso, com a troca de informações sobre um dos temas mais importantes da atualidade”, avaliou o Promotor de Justiça Hodir Flávio Leitão de Melo, coordenador do Centro de Apoio Operacional em Defesa do Patrimônio Público do MPPE e membro da comissão organizadora do evento.

SAÚDE
MPPE é destaque em homenagem aos 141 anos do HUOC
Fotografia de participantes
MPPE foi uma das instituições centrais a receber uma homenagem, por meio da Promotora de Justiça Helena Capela


04/11/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) teve sua atuação reconhecida em uma solene sessão na Câmara Municipal do Recife na última quinta-feira (30), na qual se celebraram os 141 anos de fundação do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e o centenário da adoção de seu nome em homenagem a Oswaldo Cruz. A iniciativa, proposta pela vereadora Cida Pedrosa, reforçou os laços institucionais com a saúde pública e a academia no Estado.

A programação festiva, realizada no Plenarinho da Câmara, reuniu autoridades, gestores da saúde e representantes da sociedade civil em um momento de celebração da trajetória do hospital ligado à Universidade de Pernambuco (UPE). O MPPE foi uma das instituições centrais a receber uma homenagem, por meio da Promotora de Justiça Helena Capela, que é coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa de Saúde (CAO Saúde).

Embora a homenagem fosse focada no HUOC, a menção honrosa ao MPPE sublinha a importância da fiscalização e da atuação ministerial na garantia da qualidade dos serviços prestados pelo hospital universitário, uma peça chave na formação de diversos profissionais de saúde em Pernambuco.

O evento incluiu a distribuição de certificados e placas comemorativas. Além do reconhecimento ao Ministério Público, foram homenageadas figuras como o médico infectologista Demétrius Montenegro (Prêmio Santa Águeda) e a diretora do HUOC, Izabel Avelar, que recebeu uma placa por “Mulheres que fizeram história no HUOC”.

A homenagem coletiva aos 141 anos do HUOC, que contou com a entrega de placas pela Seção Sindical dos Docentes da Universidade de Pernambuco (ADUPE) e pela Câmara, serviu como palco para celebrar a união entre a saúde, a educação e o Sistema de Justiça, representado pelo Ministério Público de Pernambuco.

Roberto Lyra - Edifício Sede / Ministério Público de Pernambuco

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