Operação do Gaeco/MPPE desarticula organização de tráfico de drogas e armas que contava com vazamento de dados de inteligência policial
Operação do Gaeco/MPPE desarticula organização de tráfico de drogas e armas que contava com vazamento de dados de inteligência policial
04/12/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizaddo (Gaeco), deflagrou hoje (4) uma operação nos Estados de Pernambuco e Piauí visando desmantelar uma estrutura criminosa especializada no tráfico de drogas e no comércio ilegal de armas de fogo.
A ação cumpre, ao todo, 23 mandados judiciais (11 de prisão temporária e 12 de busca e apreensão) nos dois Estados, com atividade principal nas cidades de Caruaru e Bezerros, em Pernambuco, e Teresina, no Piauí.
A Operação conta ainda com o apoio do Gaeco do MP do Piauí, das Polícias Civil, Militar e Penal, além da Polícia Judiciária Militar e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco.
As investigações identificaram uma organização criminosa violenta, voltada à comercialização de armas e drogas. O grupo atuava como distribuidor "atacadista" de drogas, coordenando o armazenamento e o abastecimento de pontos de venda na região, além de operar um fluxo de compra, venda e manutenção de armamentos e munições.
A operação identificou que um policial militar agia como informante do grupo, vazando dados sigilosos de operações policiais para alertar os líderes do tráfico sobre ações de inteligência em andamento.
Os crimes investigados são de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo, porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.
Mais detalhes sobre o resultado da operação serão disponibilizados em entrevista coletiva a ser realizada na sede das Promotorias de Justiça de Caruaru.
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Operação do Gaeco/MPPE desarticula organização de tráfico de drogas e armas que contava com vazamento de dados de inteligência policial
04/12/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizaddo (Gaeco), deflagrou hoje (4) uma operação nos Estados de Pernambuco e Piauí visando desmantelar uma estrutura criminosa especializada no tráfico de drogas e no comércio ilegal de armas de fogo.
A ação cumpre, ao todo, 23 mandados judiciais (11 de prisão temporária e 12 de busca e apreensão) nos dois Estados, com atividade principal nas cidades de Caruaru e Bezerros, em Pernambuco, e Teresina, no Piauí.
A Operação conta ainda com o apoio do Gaeco do MP do Piauí, das Polícias Civil, Militar e Penal, além da Polícia Judiciária Militar e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco.
As investigações identificaram uma organização criminosa violenta, voltada à comercialização de armas e drogas. O grupo atuava como distribuidor "atacadista" de drogas, coordenando o armazenamento e o abastecimento de pontos de venda na região, além de operar um fluxo de compra, venda e manutenção de armamentos e munições.
A operação identificou que um policial militar agia como informante do grupo, vazando dados sigilosos de operações policiais para alertar os líderes do tráfico sobre ações de inteligência em andamento.
Os crimes investigados são de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo, porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.
Mais detalhes sobre o resultado da operação serão disponibilizados em entrevista coletiva a ser realizada na sede das Promotorias de Justiça de Caruaru.
MPPE consegue condenação de 18 anos para ex-agente penal por homicídio em briga de trânsito
03/12/2025 - O Tribunal do Júri Popular de Olinda condenou o réu Claudiomerisson José de Nascimento a 18 anos e 8 meses pelo homicídio duplamente qualificado de professor de educação física em uma briga de trânsito no bairro de Peixinhos, Olinda. O julgamento ocorreu nessa terça-feira, 2 de dezembro, no Fórum de Olinda. A atuação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) no Júri foi desenvolvida pelo Promotor de Justiça Criminal, José Edivaldo da Silva.
O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), condenando o réu pelo homicídio da vítima (art. 121 do Código Penal), com o reconhecimento das qualificadoras: uso de recurso que dificultou a defesa da vítima (art.121, §2º, inciso IV) e emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido (art.121, §2º, inciso VIII).
De acordo com o promotor do Júri, José Edivaldo da Silva, “ para este resultado, houve uma atuação exitosa do MPPE. O trabalho começou com a Promotora de Justiça da Central de Inquéritos de Olinda, que ofereceu a denúncia prontamente junto ao Judiciário; em seguida, da instrução processual feita pelo Promotor de Justiça titular da Vara do Júri; e culminando com a sustentação oral em plenário da imputação de homicídio qualificado, resultando no acolhimento da tese pelo Conselho de Sentença”.
FATOS - O crime ocorreu em 4 de maio de 2024, por volta das 11h da manhã, na Avenida Antônio da Costa Azevedo, próximo ao Supermercado Cinco Estrelas, no bairro de Peixinhos, Olinda. A vítima estava pilotando sua moto, quando se envolveu numa discussão de trânsito com o réu, que também pilotava uma moto. A discussão se prolongou ao longo da via, enquanto os dois trafegavam. O réu, que era policial penal, na ocasião estava de posse de arma de uso restrito e atirou contra a vítima em via pública.
MPPE e Greenpeace abrem diálogo para futuras cooperações em iniciativas de indução de políticas públicas
03/12/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebeu, na tarde da segunda-feira (1º/12), representantes da Coordenação de Justiça Climática do Greenpeace Brasil. Essa conversa marca uma abertura de diálogo entre as instituições a fim de possibilitar troca de experiências e articulações voltadas à promoção de ações de justiça climática e prevenção aos desastres causados por eventos extremos, como as chuvas, secas e ondas de calor que assolam municípios pernambucanos.
“A agenda climática faz parte das diretrizes institucionais do MPPE. Nós temos todo o interesse em firmar parcerias com o Greenpeace Brasil e possibilitar capacitações, oficinas e outros tipos de atividades na seara do Direito Ambiental, pois é um assunto que exige de nós uma abordagem mais ampla e contextualizada”, salientou a diretora da Escola Superior do MPPE, Promotora de Justiça Carolina Moura.
Segundo a coordenadora de Justiça Climática do Greenpeace, Leilane Reis, a injustiça climática se manifesta em diversas cidades brasileiras onde a criação e implantação de planos de resposta aos eventos climáticos extremos ainda não saíram do papel.
Por sua vez, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAO Meio Ambiente), Promotora de Justiça Belize Câmara, trouxe uma visão geral sobre o projeto Tempo de Cuidar, desenvolvido pelo MPPE nas 13 cidades de Pernambuco que foram mais atingidas durante as chuvas de 2022, e passível de ser replicado em outros municípios do Estado.
“A participação do Ministério Público, pela amplitude da sua atuação, é fundamental para pautar essa discussão com a sociedade e o poder público. Fiquei surpreendida positivamente com o projeto Tempo de Cuidar, que mostra o quanto o MPPE está olhando para a situação de emergência climática, pensando em medidas de adaptação, ou seja, medidas realmente preventivas para evitar perdas humanas e danos econômicos. É algo que merece um destaque e inspirar outras Promotorias, outras instituições”, elogiou Leilane Reis.
Já Belize Câmara explicou que a aproximação com o Greenpeace vem em momento providencial, demonstrando disposição para firmar parcerias estratégicas no enfrentamento à emergência climática. “Para o Ministério Público, justiça climática dialoga diretamente com justiça social, pois os eventos extremos, cada vez mais frequentes e intensos, atingem com mais força populações já vulneráveis, daí porque nossa atuação precisa ser preventiva, baseada em gestão de riscos e medidas de adaptação, sendo esse justamente o escopo do Projeto Tempo de Cuidar”, detalhou.
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